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quinta-feira, setembro 01, 2005

A Ciência da Vida

Pode-se aprender muito pela experiência alheia. O antigo aforismo já o diz: “historia magistra vitae” - A história é mestra de vida. Dizem que todos aprendemos “apanhando”, mas só os inteligentes aprendem observando como os outros “apanham”. Já há quem tenha escrito que Hitler não teria cometido o erro de entrar no coração da Rússia, onde sofreu uma fatal derrota, se tivesse estudado a fundo o desastre sofrido anteriormente por Napoleão frente a Kutusov, o desconhecido comandante russo ou perante o “general inverno” - a neve e o frio - muito mais potente e destruidor. Talvez muitos não se teriam deixado levar pela tentação, se tivessem aprofundado no acontecimento de Esaú, que vendeu a sua primogenitura por um prato de lentilhas, ou não teriam perdido a força da sua vocação se tivessem prestado mais atenção ao percalço do fortíssimo Sansão, vencido pelos encantos de Dalila.
O afobamento, a impremeditação, a falta de reflexão, a imprudência que nos impedem levar em conta os desastres alheios - pensando com auto-suficiência: “isto não acontecerá comigo!” - fazem com que nós cometamos muitos erros previsíveis: falta ponderação, falta espírito de meditação e de exame.

Llano Cifuentes, Rafael., Serenidade e Paz pela oração, 2ª edição, Edit. Marques Saraiva, Rio de Janeiro, 2005, pp. 32-33.